Transtornos alimentares é um assunto muito falado, principalmente num período onde a imagem é tão importante, e com tantas redes sociais, onde vemos os corpos de muitas pessoas e acabamos nos comparamos a elas. Associado a necessidade de ficarmos “perfeito”, acabamos trocando um hábito saudável por um não saudável para alcançar um objetivo, muitas vezes, inatingível.
É importante entender que o transtorno alimentar é algo sério, que acordo com o Ambulim – Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas – os Transtornos Alimentares são doenças psiquiátricas que se caracterizam por padrões de comportamentos alimentares inadequados que podem afetar tanto o consumo como a absorção dos alimentos.
Nós temos alguns tipos de transtornos alimentares e os mais conhecidos são a anorexia nervosa e a bulimia nervosa.
A grande diferença é que na anorexia nervosa a pessoa se mantém por longos períodos de jejum, exercícios físicos excessivos, vômitos voluntários, uso de laxantes, diuréticos ou moderadores de apetite no intuito de forçar uma perda de peso maior ou de impedir o consumo alimentar.
Já na bulimia tem como característica principal episódios recorrentes de compulsão alimentar (ingestão de grande quantidade de alimento em um curto espaço de tempo com sensação de perda de controle) seguidos de comportamentos compensatórios inadequados – como vômitos auto-induzidos, laxantes, exercício físico em excesso, etc.
Tanto na anorexia quanto na bulimia o intuito de se manter com baixo peso!!!!
Um transtorno alimentar pode prejudicar o corpo por falta nutrientes, tanto pela falta de consumo quanto pelo estresse causado ao organismo pelo sistema de compensação, podendo levar a falência de órgãos e até a morte.
Como não há uma causa específica para desenvolvimento de um transtorno alimentar acredita-se que é por questões multifatoriais como desequilíbrios biológicas, genéticas, psicológicas, socioculturais e familiares.
O Papel Essencial da Nutrição na Recuperação
O tratamento dos transtornos alimentares exige uma abordagem multidisciplinar e individualizada, envolvendo acompanhamento médico, psicológico e nutricional. O nutricionista assume um papel fundamental na recuperação, guiando o paciente na reeducação alimentar, na restauração de hábitos alimentares saudáveis e na correção de deficiências nutricionais. Através de um plano alimentar personalizado e adaptado às necessidades individuais, o nutricionista contribui para a melhora do estado físico e mental do paciente, promovendo a recuperação gradual da saúde e do bem-estar.
Reconhecendo os Sinais e Buscando Ajuda: Um Apelo à Ação
Se você ou alguém que você conhece apresenta sinais de um transtorno alimentar, é fundamental buscar ajuda profissional. Não hesite em procurar um nutricionista, psicólogo ou psiquiatra para obter o apoio e o tratamento adequados. Lembre-se, você não está sozinho nessa jornada. Juntos, podemos combater o estigma que cerca os transtornos alimentares e construir um futuro mais saudável e compassivo para todos.
Lembre-se: Você é valioso e merece cuidar da sua saúde física e mental. Com amor, apoio e acompanhamento profissional, você pode superar os desafios e construir uma vida mais plena e feliz.
Conheça outros tipos de Transtornos Alimentares aqui
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Nutricionista Vanessa Lobato
Nutricionista Especializada em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP
Nutricionista Especialista em Fitoterapia pela Santa Casa
Especializanda em Nutrição Esportiva e Obesidade pela USP
Pós-graduanda em Neurociências pela UNIFESP
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